A perpetuação de uma organização está
intimamente atrelada a práticas corporativas que respeitem os preceitos e
princípios sociais, econômicos e ambientais. Isto implica em identificar e
planejar ações para mitigar os aspectos e impactos e os perigos e riscos, para
alcançar e manter o desempenho apropriado, bem como promover as mudanças e
adequações necessárias e contínuas, garantindo uma empresa plenamente
responsável. Dentro deste conceito, o meio ambiente, a sociedade, o governo, os
clientes e os próprios colaboradores, são definitivamente partes interessadas
no negócio. Nesta cadeia ou teia de relações e interfaces, repleta de
necessidades e expectativas, as pessoas passam a ser o centro do negócio, uma
vez que esse preceito visa garantir a necessidade dos presentes, sem
comprometer as gerações futuras. Neste universo equilibrado, as condutas, os
valores virtuosos e não virtuosos precedem as normas e procedimentos
estabelecidos que por outro ângulo mantem o sistema padronizado, evitando
vulnerabilidade a desvios e privilégios. Assim, os maiores riscos são os seus
líderes e consequentemente, suas decisões sobre os objetivos, metas e
indicadores de desempenho. Nesta ótica, o verdadeiro desafio das organizações é
encontrar o perfeito equilíbrio entre a liderança, a técnica e a gestão, pois
no líder temos as decisões estratégicas que conduzirão as pessoas a um
propósito único. Ele atua como uma bússola, indicando o azimute correto. No
corpo técnico encontramos os projetos que estarão alinhados com o planejamento
estratégico definido pela liderança em conjunto com toda a equipe. E finalmente
na gestão teremos a aplicação e o gerenciamento dos objetivos e metas traçados
em todos os níveis hierárquicos. Este perfeito alinhamento, implica
inicialmente em transformar gestores em líderes de modo que estes atuem como facilitadores,
moderadores e guardiões, das boas práticas oriundas da tomada de decisões
assertivas. Como não é possível e nem salutar transformar todos os gestores e
técnicos em líderes, já que a organização também depende deles, é preciso
mantê-los motivados mediante no mínimo a possibilidade concreta de crescimento
horizontal atrelado a desafios constantes. Isto dará ao trabalho um propósito,
o qual despertará nas pessoas a motivação necessária para buscar e atingir
objetivos, metas comuns e sustentáveis. Esta mudança de conceito transformando equilibradamente
gestor em líder facilitará a condução da empresa a um nível onde ela seja
socialmente responsável, ambientalmente correta e economicamente justa.
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