Estabelecer um convívio harmonioso entre as gerações baby boomers, X e Y, de modo que haja um efeito sinérgico, têm sido o grande desafio da liderança. Diante desta sopa de
letras, a apresentação de um bom currículo, fluência em língua estrangeira,
experiência ou intercâmbio internacional e pós-graduação, já não fazem tanto a
diferença no competitivo mercado de trabalho. As organizações compreenderam que
com a chegada da geração y, houve a necessidade de mudar as exigências
curriculares a fim de permitir que o processo seletivo considerasse a análise
da inteligência emocional. Esta mudança de prioridade, fez com que o foco fosse
canalizado não no currículo, mas sim no modo como ela se comportará perante a
cultura e os valores da organização. A compreensão do nível deste alinhamento
permite entender a personalidade, habilidade, versatilidade e a capacidade
deste indivíduo perante uma equipe de trabalho.
É muito mais fácil prover treinamento e competência para uma pessoa, do
que fazer com que ela enxergue a necessidade de mudar seu caráter, atitude,
índole ou comportamento. Além de conhecer
profundamente a cultura da organização, a liderança necessita mostrar especialmente
a nova geração que mesmo em áreas pequenas é possível crescer e ganhar
visibilidade, desde que tenham dedicação, disciplina e paixão por aquilo que
fazem ou se propõe a fazer. Deixar claro e evidente que a experiência dos
profissionais mais antigos é uma fonte gratuita e importante de conhecimento e
que ninguém consegue executar uma atividade sem depender de outras pessoas, sendo
fundamental o exercício do trabalho em equipe. Finalmente, o líder necessita demonstrar
que eles estão apenas no primeiro passo de uma carreira que somente será
promissora se colocar os pés no chão e aprenderem a lidar com frustrações. Como
tudo tem seu tempo, o líder não deve impor mudanças, deve começar por sugerir.
Deixar claro os deveres, obrigações, as jornadas de trabalho e a pressão por
resultados.
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